De facto, pelo dinheiro, os maiores oprimidos são os ricos. E cada dia que passa, pagam mais caro essa situação de aparente privilégio.

Os terroristas vêem neles um cofre bem mais frágil que o dos bancos.

Aquele que se esqueceu de viver a vida, de acompanhar a família e de criar um círculo protector naqueles a quem dá emprego, é um alvo apetecido pelos amigos do alheio ou por aqueles que clamam justiça, mas não têm outro meio para a obter e, por isso, utilizam este recurso.

Estamos, deste modo, em presença do custo real de ser rico.

ENSINEMOS A GANHAR DINHEIRO

Estamos confrontados com o risco diário de ter muito dinheiro e de nos tornarmos notados por esse mesmo dinheiro.

É necessário ter dinheiro, é útil ter dinheiro, mas sempre com conta, peso e medida. Os outros também necessitam de o ganhar.

Se temos quanto nos baste e sabemos ganhar dinheiro ensinemo-lo aos outros, abramos-lhes as portas. Não ceguemos com o metal. Essa cegueira é cada vez mais perigosa e contém inúmeros riscos.

A fragilidade deste poder, vem de muito longe.

Cristo, ao expulsar, a chicote, os vendilhões do Templo, explicou à sua maneira, que os ricos eram vulneráveis a este tratamento.

Ontem, como hoje, Cristo seria um revolucionário.

No século XII a Ordem dos Templários é chacinada, à ordem de Filipe, o Belo, rei de França, numa só noite, porque eram poucos e eram os homens mais ricos do mundo.

Daí para cá, a riqueza passou a camuflar-se, a tornar-se um segredo. Numa atitude de pudor, os governos que não conseguiram ainda resolver os problemas sociais, adoptaram leis, autorizando a cobrança de impostos pelos sinais exteriores de riqueza que qualquer cidadão possa apresentar.

No país Basco, os separatistas conseguem os fundos que lhe permitem a sua actuação, obrigando os ricos a pagar altíssimos impostos sob pena de rapto e morte na pessoa do magnata ou dos seus familiares. Isto acontece no centro da Europa civilizada e com polícias armados com os mais sofisticados equipamentos.

A força e o poder do dinheiro, gera igualmente uma contra força, um contra poder e uma inveja surda e cega, que combate sem tréguas os capitalistas e vai tirando o sono àqueles que têm astronómicas contas bancárias ou grandes bens ao luar.

MISÉRIA É IGUAL

A BARRIL DE PÓLVORA

Muitas vezes ouvimos dizer que " o dinheiro é a mola real da vida". Não tenhamos dúvidas. Negar isso é pura demagogia. São raríssimos aqueles para quem o dinheiro não significa nada.

A falta de dinheiro faz com que metade dos habitantes da terra vivam em condições miseráveis de alojamento e em situação alarmante de subnutrição.

Estes aspectos, que levam à degradação humana, são autênticas chagas sociais que é preciso debelar.

Esta falta de dinheiro não é só privilégio das sociedades pobres e miseráveis, mas também de sociedades ricas como as de Nova York ou de Hong-Kong onde aparecem manchas de bairros miseráveis que contrastam com a riqueza que os circunda.

Devido à proximidade entre os bairros miseráveis dos sem dinheiro, e os bairros riquíssimos dos que têm muito dinheiro, a sua agressividade é chocante e são autênticos barris de pólvora que podem explodir a qualquer momento.

A POBREZA NÃO É SÓ FALTA DE DINHEIRO É TAMBÉM FALTA DE INSTRUÇÃO

E FALTA DE CULTURA

É evidente que a pobreza não é só sinónimo de falta de dinheiro, é também falta de instrução, falta de cultura, falta de qualidade humana.

Parece inevitável que as coisas se passem assim, e se diga que toda esta aparente desorganização, onde uns têm muito e outros não têm nada, faz parte da harmonia universal criada por Deus.

Julgamos que todos podemos beneficiar das riquezas da terra, embora também muitas vezes nos interroguemos sobre quem somos nós para desconfiar da ordem do Criador ou tentar emendá-la.

Se fosse possível a qualquer um começar o mundo agora, distribuindo tudo por igual, não há dúvida que dentro de uns anos, as diferenças que agora se verificam, seriam já patentes, embora muitíssimo mais atenuadas.

Quando pensamos que a sociedade ideal seria uma sociedade em que todos vivêssemos na abundância e na felicidade, temos a certeza que isso é possível.

Os países em desenvolvimento, necessitam do dinheiro e do conhecimento dos países ricos. É fundamental conceder-lhes essa possibilidade.

O homem é o grande senhor do Universo.

DEVEMOS APOIAR, ADMIRAR E INCENTIVAR TODOS AQUELES QUE SABEM CRIAR RIQUEZA

Interessa-nos responsabilizar as pessoas e não criar indiferentes que tudo têm, e tudo terão sem qualquer esforço.

Há muita gente que critica os ricos, porque continuam a trabalhar, defendendo a tese de que ao atingir determinado nível económico o homem devia parar.

Esta ideia é completamente absurda por reduzir a vida humana a determinado quantitativo de rendimentos, acima do qual só seria possível a ociosidade e abaixo do qual se deveria continuar a trabalhar.

É evidente, que este conceito, acabaria por paralisar os mais capazes e os mais aptos a criar riqueza. São estes, que movimentando diariamente milhões de euros, aguentam os postos de trabalho, criam maior riqueza, contribuem para o progresso, desenvolvem as nações e aplicam o dinheiro, não num simples consumismo, mas em investimento produtivo.

Os multimilionários não trabalham só para serem mais ricos.

É essencialmente a criação de novos postos de trabalho, é o poder , a grandeza, a glória e as honras deste mundo que os seduzem e isso é legítimo.

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