Se compararmos todas as religiões e analisarmos as suas regras, vemos imediatamente, que elas são hinos sublimes à paz, à concórdia e à felicidade. E a felicidade obtém-se, sempre, através da saúde, do dinheiro e do amor ao próximo.

O PAPEL MÁGICO

A vida assenta fundamentalmente em símbolos. O símbolo número um é sem dúvida o dinheiro.

Possuí-lo é uma questão de vontade, de inteligência, de reflexão.

Sempre se ouviu dizer "quem muito trabalha não tem tempo para ganhar dinheiro". Querendo significar com isto que, antes de iniciar qualquer tarefa remunerada ou não, se deve utilizar a ca-beça.

Olhando para o rectângulo de papel que temos na mão, ou para a rodelinha de metal, seja qual for esse metal, verificamos que essas ninharias só têm o valor que os homens, entre si, combinam.

Um papel onde se desenha 1 e três zeros vale mil, se desenharmos mais um zero vale dez mil.

Para obter este papelinho muita gente vende a sua honra, outros cometem as maiores infâmias, e os mais honestos consomem-se a trabalhar dia e noite para levar para casa esse papel que se chama dinheiro e se transformou no verdadeiro Deus que todos adoramos e a quem consagramos a maior parte das nossas vidas.

Neste momento em que as religiões e os deuses estão em crise, persiste, cresce e tem cada vez mais devotos, o deus dinheiro que não escolhe nem idades, nem raça, nem cor de pele para se impor, para ser adorado, desejado e estimado.

Nós acreditamos que Deus, quando fez o mundo, pôs nele as maiores riquezas que ficaram ao alcance dos homens e mulheres de talento, e dos homens e das mulheres de génio.

Tirando os ambiciosos, que são muito poucos, a maioria limita-se a mendigar uma miserável sobrevivência.

Por cada Onassis que aparece no mundo, há um milhão de pobretanas que hipotecam a sua existência ao servilismo, ou pior ainda, sobrevivem graças à bajulação ou à caridade alheia.

A pobreza é uma doença. E é tão grave que embora o livro se intitule " Saúde e dinheiro, o caminho para a felicidade" aponto imediatamente a falta de dinheiro como um pressuposto para a falta de saúde.

Ao simpático vil metal ninguém resiste, porque sem ele não é possível viver.

Às vezes, até parece que a maioria das pessoas, colocada por Deus neste mundo, é pobre, e só uma pequena percentagem, são indivíduos de raça, capazes, e que se impõem naturalmente aos seus semelhantes.

Na mesma terra, onde muitos arrastam, há dezenas de anos, a sua miséria, nascem todos os dias meninos nus, que pelo seu talento, e passadas duas dezenas de anos, ganharam mais sozinhos do que todos os seus conterrâneos em conjunto.

Estes são indivíduos capazes. São os verdadeiros filhos de Deus que nunca podem ser pobreza, nem miséria nem doença.

Os filhos de Deus são colocados neste mundo para a felicidade.

Só os ricos são filhos de Deus. Os pobres e os doentes de nascença, são experiências falhadas do Criador.

A correcção desta anomalia tem de ser feita por nós.

Não podemos viver continuamente na esperança de "O futuro a Deus pertence."

TODOS SOMOS CAPAZES

DE TRANSFORMAR

A MISÉRIA EM GRANDEZA

E A DOENÇA EM SAÚDE

O futuro, a saúde e o dinheiro têm de ser fruto da nossa inteligência, da nossa capacidade de realização, da nossa certeza de sermos não só a imagem de Deus, mas de termos também connosco a força Dele e, por isso, sermos capazes de transformar a miséria em grandeza e a doença em saúde.

Quantos milionários famosos nunca conseguiram espalhar à sua volta a felicidade? Eles manifestam, na maior parte dos casos, uma grande pobreza espiritual que acaba por destruir sempre todas as tentativas para constituir uma família, para ser feliz e para ajudarem os outros a serem felizes.

Eles esquecem esta regra fundamental para atingir a felicidade: " Nós somos tanto mais felizes quanto mais felizes fizermos os outros."

Os multi-milionários não têm tempo para mais nada senão para dirigir as empresas, correr de um lado para o outro esquecendo-se do seu semelhante e deles próprios.

Só sabem ganhar dinheiro que nunca chegam a gastar.

O DINHEIRO DOMINA QUEM O POSSUI

EM EXCESSO

E TRANSFORMA-SE

EM MALDIÇÃO

O dinheiro tiraniza, obceca as pessoas, quando elas não compreendem que tudo tem um limite.

O dinheiro desde que não seja para reproduzir em investimento, que produza trabalho e dê emprego e felicidade aos outros, transforma-se em maldição.

Quando ele sobra em demasia e não se reproduz, o dinheiro deixa de ser um bem, para ele próprio passar a dominar quem o possui.

Costumamos dizer que "não há nada que não se compre" o que significa que neste mundo tudo é susceptível de ser trocado por dinheiro.

Tais factos, são de tal modo aceites nas nossas sociedades, que todo aquele que não se sente escravo dessa doença, é considerado santo.

São Francisco de Assis desprezou o dinheiro e elegeu a pobreza, como sua condição de vida.

Note-se que São Francisco era filho de uma das famílias mais ricas do seu tempo e, pode dizer-se, com alguns rigor, que ele enjoou o dinheiro depois de tirar dele todo o partido que havia a tirar.

O mesmo fenómeno aconteceu nos Estados Unidos com os hippies.

Os hippies eram filhos de uma sociedade de abundância que em determinada altura, renunciam ao dinheiro, fazendo voto de simplicidade e de pobreza.

Tal atitude foi relativamente curta, na medida em que a situação destes "pobres" ociosos e exigentes, precisava de grandes somas para se manter. Assim, enquanto um miserável de nascimento, não sabe exigir, estes, que tudo tinham tido, tudo continuavam a desejar.

A experiência foi catastrófica, terminando na maior das violências, na droga, no crime e na morte.

Estes factos vieram provar que o dinheiro é a forma mais perfeita de opressão do homem sobre o homem, sempre que ele não sabe utilizar correcta e modernamente o dinheiro.

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